Marco Feliciano: pastor é acusado de ter recebido R$ 13,3 mil para realizar dois cultos religiosos no Rio Grande do Sul, mas não teria comparecido. (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2013 às 22h23.
Brasília - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira um pedido do presidente da Comissão de Direitos Humanos, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), para que fosse adiado depoimento marcado para esta sexta-feira (5) na Corte sobre processo no qual o congressista é acusado de estelionato.
Na ação, Feliciano é acusado de ter recebido R$ 13,3 mil para realizar dois cultos religiosos no Rio Grande do Sul, mas não teria comparecido. Para tentar adiar o depoimento, o deputado tinha sustentado que tem agendado para o mesmo dia um culto no interior do Estado do Pará.
Ao recusar o pedido de adiamento, Lewandowski afirmou que marcou o depoimento para uma sexta-feira com o objetivo de não prejudicar a atuação parlamentar de Feliciano. "As atividades judiciárias preferem a quaisquer outras de natureza privada", justificou o ministro.