Brasil

Supremo começa a julgar segunda ação penal contra Cunha

Deputado será julgado por contas estimadas em R$9 milhões atribuídas a ele na Suíça


	Cunha: deputado será julgado por contas estimadas em R$9 milhões atribuídas a ele na Suíça
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Cunha: deputado será julgado por contas estimadas em R$9 milhões atribuídas a ele na Suíça (Ueslei Marcelino / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2016 às 15h16.

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar há pouco denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por supostas contas atribuídas a ele na Suíça. Onze ministros devem votar para decidir se abrem a segunda ação penal contra o parlamentar nas investigações da Operação Lava Jato.

A denúncia foi apresentada em março pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Em outubro do ano passado, o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem de aproximadamente R$ 9 milhões encontrados nas contas atribuídas a Cunha.

De acordo com os investigadores da Lava Jato, os valores podem ser fruto do recebimento de propina em um contrato da Petrobras na compra de um campo de petróleo no Benin, na África, avaliado em mais de US$ 34 milhões.

Ontem (21), Eduardo Cunha voltou a afirmar que está “absolutamente convicto” de que não mentiu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras quando afirmou que não tem contas no exterior.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilMDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPaíses ricosEuropaSuíçaCâmara dos DeputadosEduardo CunhaOperação Lava JatoMinistério PúblicoSupremo Tribunal Federal (STF)Lavagem de dinheiroRodrigo Janot

Mais de Brasil

Queda de avião no Pantanal deixa 4 mortos; arquiteto mundialmente renomado está entre as vítimas

Reforma Tributária: Senado analisa projeto que regulamenta o Imposto sobre Bens e Serviços

PEC da Blindagem: CCJ do Senado analisa relatório que deve barrar proposta

Entenda por que Eduardo Bolsonaro pode perder o mandato de deputado