Brasil

Supremo absolve ex-governador de Alagoas do crime de peculato

A Justiça Federal do estado havia condenado o ex-governador a 13 anos e quatro anos de prisão por supostos desvios de recursos públicos

Ronaldo Lessa: a turma entendeu que não ficou comprovada a participação do ex-governador nos supostos desvios (Hermínio Oliveira/ABr/Agência Brasil)

Ronaldo Lessa: a turma entendeu que não ficou comprovada a participação do ex-governador nos supostos desvios (Hermínio Oliveira/ABr/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 17h28.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu hoje (3) o deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL) da condenação pelo crime de peculato.

Por unanimidade, o colegiado anulou a sentença da Justiça Federal em Alagoas que condenou o parlamentar a 13 anos e quatro anos de prisão por supostos desvios de recursos públicos durante o período em que foi governador do estado.

Seguindo voto do relator, Edson Fachin, os ministros entenderam que Lessa foi condenado com base em acusações que não constavam na denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF).

Os fatos envolvem as obras de macrodrenagem do Tabuleiro dos Martins, um dos bairros de Maceió, capital alagoana.

Além disso, a turma entendeu que também não ficou comprovada a participação do então governador nos supostos desvios.

O caso chegou ao STF em 2014, quando Lessa foi eleito deputado federal e passou a ter foro privilegiado para ser julgado pela Corte.

Além de Fachin, votaram pela absolvição os ministros Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Acompanhe tudo sobre:AlagoasGovernadoresPolíticos brasileirosSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Oferta de moradia: Governo de São Paulo deseja adquirir quase 6 mil imóveis no centro da capital

Ensino no Brasil não prepara crianças para mundo do trabalho com IA, diz executivo do B20

Como emitir nova Carteira de Identidade no Amazonas: passo a passo para agendar online

Horário de verão vai voltar? Entenda a recomendação de comitê do governo e os próximos passos