Brasil

Supremo abre inquérito para investigar senador Agripino Maia

PGR acusa o parlamentar de receber propina da empreiteira OAS nas obras de construção do estádio Arena das Dunas


	José Agripino disse que a acusação é "absurda, inverídica e descabida"
 (Geraldo Magela/Agência Senado)

José Agripino disse que a acusação é "absurda, inverídica e descabida" (Geraldo Magela/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 15h56.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso abriu hoje (7) inquérito para investigar o senador José Agripino Maia (DEM-RN) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ministro atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que acusa o parlamentar de receber propina da empreiteira OAS nas obras de construção do estádio Arena das Dunas, em Natal, para a Copa do Mundo de 2014.

As suspeitas contra o senador surgiram em depoimentos de investigados na Operação Lava Jato, mas a PGR pediu que o inquérito não fosse remetido ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos oriundos da operação no Supremo.

Para a procuradoria, as acusações não estão relacionadas com os desvios de recursos da Petrobras, principal linha de investigação da Lava Jato.

A assessoria do senador informou que ele ainda não foi notificado sobre a decisão e que só vai se manifestar após ter acesso às investigações.

Na segunda-feira (5), após ser informado do pedido de abertura de inquérito, Agripino disse que a acusação é absurda, inverídica e descabida. Ele também se colocou à disposição do Judiciário para prestar esclarecimentos. A OAS nega as acusações.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCopa do MundoCorrupçãoDemocratas (DEM)EscândalosEsportesFraudesFutebolLavagem de dinheiroNatal (RN)Oposição políticaPartidos políticosPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho