Brasil

Supersimples deve ser aprovado com urgência, diz ministro

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, reiterou que não acredita no aumento de demissões em decorrência da aprovação da emenda

Empregada doméstica está cada vez mais cara (VEJA SP)

Empregada doméstica está cada vez mais cara (VEJA SP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 13h19.

Brasília – O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, disse hoje (10) que a proposta de um Supersimples, para os empregados domésticos, com a unificação dos boletos para pagamento dos tributos dos empregadores, deve ser aprovada “com urgência”.

Segundo ele, ainda não há um prazo fixado para a normatização da medida, mas a comissão mista formada no Congresso para discutir a questão, liderada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), informou que a proposta do Supersimples deve ser finalizada entre 30 e 40 dias. O governo tem 90 dias para definir a regulamentação dos direitos trabalhistas introduzidos pela Emenda nº 72, em vigor desde o dia 3 de abril.

De acordo com Manoel Dias, a isenção do pagamento de multa de 40% sobre o montante do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o trabalhador demitido sem justa causa, no caso dos empregados domésticos, ainda não foi discutida em detalhes entre as partes envolvidas no processo de normatização.

O ministro ainda reiterou que não acredita no aumento de demissões em decorrência da aprovação da emenda. “Acho que [a emenda] é uma lei das mais fáceis de serem aplicadas. É diferente porque trata de relações pessoais, a empregada doméstica convive com a família. O importante disso tudo é o resgate histórico de uma categoria que sofria com os resquícios da escravatura e não tinha direitos ou perspectiva de garantir o futuro”.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasLegislaçãoLeis trabalhistas

Mais de Brasil

Ecorodovias vence leilão de concessão da rodovia Nova Raposo por R$ 2,190 bilhões

O que é Nióbio e para que serve?

Amazonas, Maranhão, Roraima e Pará têm maior porcentagem de municípios com lixões, diz IBGE

China compra por R$ 2 bilhões reserva brasileira rica em urânio e nióbio, na Amazônia