Brasil

STF vai julgar dia 10 ação que questiona o inquérito das fake news

A investigação apura ameaças contra os membros do Supremo Tribunal Federal e a disseminação de conteúdo falso nas redes

STF: Corte deve analisar o pedido apresentado por Aras que questionou a operação autorizada por Moraes ter sido realizada sem a supervisão do MP (STF/Divulgação)

STF: Corte deve analisar o pedido apresentado por Aras que questionou a operação autorizada por Moraes ter sido realizada sem a supervisão do MP (STF/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 1 de junho de 2020 às 19h10.

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar na quarta-feira da próxima semana uma ação movida pela Rede Sustentabilidade que questiona a validade do inquérito das fake news, quando o presidente da corte, Dias Toffoli, já terá retomado ao trabalho após licença médica, informou a assessoria de imprensa da Presidência do STF nesta segunda-feira.

Na semana passada, o ministro Edson Fachin, relator da ação da Rede, havia pedido que o processo fosse pautado pela presidência do STF.

Veja também: Investigação sobre fake news deve chegar a núcleo do “gabinete do ódio”

A iniciativa de Fachin ocorreu dias após o colega dele do Supremo, Alexandre de Moraes, ter autorizado no inquérito das fake news medidas de busca e apreensão e quebras de sigilo bancário e fiscal de aliados do presidente Jair Bolsonaro.

O presidente criticou duramente a ação realizada pela Polícia Federal por ordem de Moraes.

Inicialmente a favor do inquérito, o procurador-geral da República, Augusto Aras manifestou-se contra a investigação.

O STF deve analisar o pedido apresentado por Aras que questionou a operação autorizada por Moraes ter sido realizada sem a supervisão do Ministério Público.

Acompanhe tudo sobre:Fake newsSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022