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STF vai dar a prioridade necessária para Lava Jato, diz Moraes

O ministro afirmou ainda que possíveis reforços no STF para agilizar os trabalhos devem ser decididos somente após o oferecimento das denúncias pela PGR

Moraes: o ministro do STF elogiou o relator dos casos, ministro Fachin, e disse que o colega é ágil nos trabalhos (Adriano Machado/Reuters)

Moraes: o ministro do STF elogiou o relator dos casos, ministro Fachin, e disse que o colega é ágil nos trabalhos (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de abril de 2017 às 15h56.

São Paulo - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que é revisor dos julgamentos da Lava Jato no plenário da Corte, afirmou nesta segunda-feira, 17, que o Supremo vai dar a "prioridade necessária" para agilizar os processos da operação após a abertura dos inquéritos autorizada pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.

"Tenho absoluta certeza que o Supremo Tribunal Federal entende, assim como toda a comunidade jurídica e a população brasileira entendem que isso é prioridade. Não falo pelo Supremo, mas, como integrante, tenho absoluta certeza que o STF dará a prioridade necessária", disse Moraes durante almoço-debate do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, ao ser questionado sobre o andamento dos julgamentos da Lava Jato.

O ministro afirmou ainda que possíveis reforços no STF para agilizar os trabalhos devem ser analisados e decididos somente após o oferecimento das denúncias por parte da Procuradoria-Geral da República, e não agora.

Nesta manhã, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu a instalação imediata de uma força-tarefa para agilizar a fase de coleta de provas dos processos relacionados à Operação Lava Jato.

"Não há denúncia oferecida, não há possibilidade de o Supremo Tribunal Federal atuar", disse o ministro, comentando o pedido de reforço.

Moraes elogiou o relator dos casos, ministro Fachin, e disse que o colega é ágil nos trabalhos. Afirmou ainda que a agilidade da apuração de provas após a abertura de inquéritos não depende do Supremo, mas da PGR e da Polícia Federal ao cumprir as diligências.

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