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STF só deve analisar afastamento de Cunha após recesso

A partir da semana que vem, a Corte entra em recesso e só retoma os trabalhos em 1º de fevereiro


	Salvo pelo recesso: a partir da semana que vem, a Corte entra em recesso e só retoma os trabalhos em 1º de fevereiro
 (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)

Salvo pelo recesso: a partir da semana que vem, a Corte entra em recesso e só retoma os trabalhos em 1º de fevereiro (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 11h52.

Brasília - A definição pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre eventual afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do cargo só será feita a partir de fevereiro, quando a Corte voltar do recesso.

A informação foi confirmada na manhã desta quinta-feira, 17, pela assessoria de comunicação do Tribunal. O caso precisa ser analisado pelo relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki.

Cabe a ele decidir se julga sozinho a questão ou se a leva ao plenário. A perspectiva na Corte e também na Procuradoria-Geral da República (PGR), no entanto, é que Zavascki divida com os demais ministros a decisão sobre Cunha.

O pedido da PGR de afastamento do peemedebista da cadeira de deputado federal e, por consequência, da Presidência da Câmara, tem 183 páginas. De acordo com a assessoria do Tribunal, o pedido "é alentado e foi feito em um momento em que não há tempo hábil para análise ainda neste semestre".

O Supremo tem sua última sessão marcada para amanhã, 18. A partir da semana que vem, a Corte entra em recesso e só retoma os trabalhos em 1º de fevereiro.

Antes de levar o caso ao plenário, o relator precisa analisar os indícios apontados pela PGR para afastar Cunha do cargo e elaborar um relatório com indicação de voto.

Na peça protocolada no final da tarde de ontem no STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, lista ao menos 11 atos do peemedebista que mostram tentativas de obstar as investigações ou usar do cargo em benefício próprio - seja para tirar proveito financeiro, seja para ameaçar e pressionar inimigos.

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