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STF permite venda de produto de conveniência em farmácia

De acordo com o entendimento dos ministros, os Estados podem legislar sobre a venda de produtos de conveniência em farmácias


	Farmácia: PGR tentava barrar a comercialização de artigos de conveniência em farmácias
 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Farmácia: PGR tentava barrar a comercialização de artigos de conveniência em farmácias (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 20h31.

Brasília - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quinta-feira, 11, ações da Procuradoria Geral da República (PGR) que tentavam barrar a comercialização de artigos de conveniência em farmácias e drogarias dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Roraima.

Os ministros aplicaram nas ações relativas aos três Estados o mesmo entendimento de ação semelhante julgada no final de agosto sobre legislação do Acre.

Nas ações diretas de inconstitucionalidade, a PGR defende que caberia apenas à União legislar sobre normas de proteção à saúde.

Ao analisar o caso referente ao Acre, contudo, o ministro relator, Marco Aurélio Mello, apontou que a legislação não trata de saúde, mas sim de comércio e, portanto, não invade competência da União.

O relator foi seguido pelos demais ministros, que nesta tarde aplicaram o entendimento a mais três Estados. "Ao autorizar a venda de outros produtos em farmácias, o legislador estadual nada dispõe sobre saúde, e sim sobre o comércio local", disse Mello.

Ainda segundo o ministro, no caso da inexistência de norma específica, "remanesce a competência estadual para legislar sobre o tema".

Assim, de acordo com o entendimento dos ministros, os Estados podem legislar sobre a venda de produtos de conveniência em farmácias.

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