Brasil

STF ouve perito ignorado em inquérito contra Pedro Paulo

O deputado e pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PMDB é investigado por agressão à ex-mulher


	Pedro Paulo: o deputado e pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PMDB é investigado por agressão à ex-mulher
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Pedro Paulo: o deputado e pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PMDB é investigado por agressão à ex-mulher (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2016 às 15h46.

Brasília - Antes de decidir sobre o arquivamento da investigação contra o deputado federal e pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PMDB, Pedro Paulo Carvalho, por agressão à ex-mulher, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que seja ouvido o perito que assinou o primeiro laudo do caso.

Fux atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diante da recomendação da Polícia Federal para que o inquérito seja arquivado.

Janot disse que não tinha como opinar sobre o assunto sem ouvir o que o perito Francisco Mourão tem a dizer. O ministro também designou um juiz convocado pelo STF para colher o depoimento do profissional.

Mourão é responsável pelo primeiro atendimento à Alexandra Marcondes, ex-mulher de Pedro Paulo, ocorrido horas depois da alegada agressão.

No inquérito, a Polícia Federal colheu apenas o depoimento do perito Roger Ancilotti, contratado pelo deputado. Janot classificou a diligência como um "equívoco".

O relatório da Polícia Federal, assinado pelo delegado Luciano Soares Leiro, de Brasília, apontou que o parecer do perito contratado por Pedro Paulo põe em dúvida o trabalho feito por Mourão e que, por isso, não havia como afirmar que o deputado havia de fato agredido a ex-mulher. O delegado também considera o depoimento de Alexandra inconclusivo.

O deputado e pré-candidato é investigado por lesão corporal. O registro da agressão, feito junto à Polícia Civil em 2010, aponta que Pedro Paulo deu socos no rosto e corpo da ex-mulher.

No documento, ela disse que o ex-marido "a jogou na parede e depois no chão, agarrando-a pelo pescoço e sacudindo-a".

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos Deputadoscidades-brasileirasMetrópoles globaisPolítica no BrasilRio de JaneiroSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Com sete rios na cota de inundação, Rio Grande do Sul tem 6,5 mil pessoas fora de casa

Santuário Cristo Redentor tem a meta de receber 10 toneladas em campanha do agasalho; veja como doar

Moraes libera visitas a ex-assessor de Bolsonaro preso por tentativa de obstrução de Justiça

SP: Justiça dá cinco dias para prefeitura explicar privatização de escolas