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STF nega suspensão de acareação entre Duque e Barusco na CPI

O presidente do STF negou o pedido, mas garantiu a Duque o direito de, por exemplo, ser assistido por seu advogado


	O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski
 (Carlos Humberto/SCO/STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski (Carlos Humberto/SCO/STF)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 19h32.

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou hoje (3) pedido para suspender a acareação entre Renato Duque e Pedro Barusco, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

Na decisão, Lewandowski garantiu a Duque o direito de ser assistido por seu advogado, não assinar termo de compromisso para dizer a verdade e não autoincriminar.

A defesa sustentou que a acareação não terá efeitos práticos e servirá para expor o ex-diretor na mídia, sendo que em outro depoimento à comissão, Duque permaneceu em silêncio.

A acareação foi autorizada pelo juiz federal Sergio Moro, em atendimento a uma solicitação da CPI. A acareação de Duque e Barusco está prevista para quarta-feira (8).

No dia seguinte, serão ouvidos Barusco e Vaccari. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa serão confrontados no dia 6 de agosto.

Em outra decisão, Lewandowski autorizou que Vaccari não seja obrigado a assinar termo para dizer a verdade durante o depoimento.

A CPI precisou da autorização de Moro, porque Duque e Vaccari estão presos preventivamente no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

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