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STF nega habeas corpus ao ex-dirigente da Eletronuclear

A defesa de Messias pedia que a prisão preventiva fosse revogada ou convertida em domiciliar em razão de sua idade

Eletronuclear: Messias foi preso em ação da Operação Pripyat, desdobramento da Lava Jato (Eletronuclear/Divulgação)

Eletronuclear: Messias foi preso em ação da Operação Pripyat, desdobramento da Lava Jato (Eletronuclear/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 19h59.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de habeas corpus feito por Luiz Manuel Amaral Messias, ex-dirigente da empresa Eletrotronuclear, preso preventivamente desde julho de 2016 em operação ligada à Lava Jato.

A defesa de Messias pedia que a prisão preventiva fosse revogada ou convertida em domiciliar em razão de sua idade (70 anos) e de graves doenças de coração, diabetes e hipertensão, que demandariam tratamento intensivo e ininterrupto, além de alimentação adequada.

Messias foi preso em ação da Operação Pripyat, desdobramento da Lava Jato, que apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na construção da Usina de Angra 3 pela Eletronuclear.

As suspeitas são de fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro em contratos entre a Eletronuclear as empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix. O ex-diretor está custodiado no Presídio Petrolino de Oliveira (Bangu 8).

Segundo o STF, a defesa deve aguardar decisão do Superior Tribunal de Justiça sobre o habeas corpus, antes de buscar a suprema corte.

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