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STF nega habeas corpus a envolvido em corrupção da Fifa

Argentino naturalizado brasileiro José Margulies, conhecido como José Lazaro, está sendo investigado nos Estados Unidos


	Fifa: quem assinou a recusa do pedido de habeas corpus foi o ministro Gilmar Mendes, segundo o site do STF
 (AFP)

Fifa: quem assinou a recusa do pedido de habeas corpus foi o ministro Gilmar Mendes, segundo o site do STF (AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 10h04.

Genebra - O Supremo Tribunal Federal negou um habeas corpus ao argentino naturalizado brasileiro José Margulies, conhecido como José Lazaro, e que está sendo investigado nos Estados Unidos por corrupção no futebol da Fifa.

Segundo a Justiça norte-americana, Margulies intermediava contratos da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) com emissoras de televisão e empresas de marketing esportivo.

Ele teria pago e recebido parte de propinas e sua prisão foi decretada no mesmo dia em que José Maria Marin, ex-presidente da CBF, foi preso na Suíça.

Quem assinou a recusa do pedido de habeas corpus foi o ministro Gilmar Mendes, segundo o site do STF.

Marguilies é citado pela Justiça dos EUA como proprietário de empresas de transmissão de eventos esportivos e indicado como uma das pessoas que trabalhou com J. Hawilla na Traffic.

Entre as empresas citadas no relatório do FBI e que teriam sido usadas pelo brasileiro estão a 'Valente Corp. and Somerton Ltd'.

Enquanto isso, José Maria Marin foi o único dos sete cartolas detidos na Suíça pelas denúncias de corrupção na Fifa que entrou com um recurso para aguardar o processo de extradição aos EUA em liberdade condicional.

E o ex-mandatário da CBF aceitaria ir a um hospital, alegando problemas de saúde. Os advogados do brasileiro ainda ofereceram uma garantia financeira milionária.

Mas as autoridades já indicaram que nem isso pode ser suficiente para que ele deixe a prisão.

A defesa alegou que o estado de saúde e a idade avançada do brasileiro, de 83 anos de idade, seriam elementos para justificar sua saída. Ocorre que no sistema prisional suíço são os médicos que tomam essa decisão.

A polícia de Zurique informou que não conta com braceletes eletrônicos, o que dificultaria um acompanhamento do suspeito fora da prisão.

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