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STF mantém prisão de Bolsonaro e outros condenados da trama golpista

Decisão ocorreu durante audiências de custódia conduzidas por videoconferência nesta terça-feira

BRASILIA, BRAZIL - SEPTEMBER 14: Former Brazilian President Jair Bolsonaro leaves DF Star Hospital after undergoing a medical procedure on September 14, 2025, in Brasília, Brazil. Bolsonaro ruled the country from 2019 to 2022 and was sentenced to 27 years in prison for a coup plot after his defeat to Lula da Silva in the 2022 presidential election. The right-wing former president also faces four additional charges related to attacks on democratic order. (Photo by Ton Molina/Getty Images) ( Ton Molina/Getty Images)

BRASILIA, BRAZIL - SEPTEMBER 14: Former Brazilian President Jair Bolsonaro leaves DF Star Hospital after undergoing a medical procedure on September 14, 2025, in Brasília, Brazil. Bolsonaro ruled the country from 2019 to 2022 and was sentenced to 27 years in prison for a coup plot after his defeat to Lula da Silva in the 2022 presidential election. The right-wing former president also faces four additional charges related to attacks on democratic order. (Photo by Ton Molina/Getty Images) ( Ton Molina/Getty Images)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 26 de novembro de 2025 às 18h06.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta quarta-feira, 26, as prisões do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros cinco condenados no processo relacionado à tentativa de golpe de Estado.

A decisão ocorreu durante audiências de custódia conduzidas por videoconferência, no período da tarde, com a participação de juízes auxiliares da Corte.

As sessões tiveram como objetivo verificar a legalidade das detenções. Os réus já cumprem pena desde a terça-feira, quando a Primeira Turma do STF declarou o encerramento do processo para os integrantes do que foi classificado como “núcleo crucial” da trama golpista.

Onde Bolsonaro está preso?

Com a confirmação das prisões, Bolsonaro segue detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, permanece custodiado na Estação Rádio da Marinha, estrutura pertencente à força naval. Também seguem presos o general Augusto Heleno e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, ambos no Comando Militar do Planalto.

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, está detido no batalhão conhecido como “Papudinha”, unidade da Polícia Militar do Distrito Federal. Já Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, segue em uma instalação militar no Rio de Janeiro.

Entre os sete nomes cujos processos foram encerrados, dois não participaram das audiências: Alexandre Ramagem, que permanece foragido nos Estados Unidos; e Mauro Cid, que fez acordo de colaboração premiada e teve pena fixada em dois anos, sem necessidade de regime fechado.

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