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STF julgará suspeição de Janot na próxima quarta-feira

A defesa do presidente Michel Temer alega que o procurador extrapola os "limites constitucionais e legais inerentes ao cargo que ocupa"

Rodrigo Janot: Fachin entendeu que entendeu que não houve indícios de parcialidade do procurador (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rodrigo Janot: Fachin entendeu que entendeu que não houve indícios de parcialidade do procurador (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 19h21.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin enviou hoje (8) ao plenário da Corte o recurso no qual a defesa do presidente Michel Temer pede a suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para atuar em investigação relacionada ao presidente está em tramitação na Corte.

O caso será julgado na quarta-feira (13).

A decisão do ministro atende a um recurso apresentado na semana passada pelo advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, representante de Temer.

O defensor reafirma que, nos casos envolvendo o presidente, Janot extrapola os "limites constitucionais e legais inerentes ao cargo que ocupa".

Na quarta-feira (30), ao negar pedido de suspeição de Janot, Fachin entendeu que entendeu que não houve indícios de parcialidade do procurador durante as investigações.

"No afã de envolver o senhor presidente da República em fatos incertos e não determinados, uma série de 'certezas' foram lançadas pelo Chefe do parquet [Ministério Público] que dificultaram sobremaneira uma análise isenta e desprovida de influências que só agora têm vindo à tona, sendo certo que toda a contextualização ora sintetizada, mas amplamente esmiuçada na exordial, evidencia a clara suspeição do Dr. Rodrigo Janot para a condução, no âmbito do Ministério Público Federal, de casos envolvendo o ora agravante [Temer]", sustenta a defesa.

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