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STF julga recursos ao crime de quadrilha no mensalão

Nesta tarde os ministros começam a analisar os embargos infringentes pelo crime de quadrilha de Delúbio, Genoino, Dirceu, José Roberto Salgado e Kátia Rabello


	Plenário do STF: se pena for derrubada, ideia de que quadrilha dentro do Palácio do Planalto foi montada para comprar votos no primeiro governo Lula será desmontada
 (Carlos Humberto/STF)

Plenário do STF: se pena for derrubada, ideia de que quadrilha dentro do Palácio do Planalto foi montada para comprar votos no primeiro governo Lula será desmontada (Carlos Humberto/STF)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 15h25.

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, abriu na tarde desta quinta-feira, 20, a sessão em que serão julgados os recursos que podem livrar alguns dos principais condenados no processo do mensalão da punição pelo crime de formação de quadrilha.

A tendência é que, com a chegada de dois novos ministros desde o julgamento realizado em 2012, sejam absolvidos desse crime o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares.

Com isso, Dirceu e Delúbio vão ter direito a cumprir a pena do processo em regime semiaberto. Genoino, independentemente do julgamento desta quinta, já cumpria pena nesse regime, no qual se pode, com autorização da Justiça, trabalhar fora.

Nesta tarde os ministros começam a analisar os embargos infringentes pelo crime de quadrilha, de acordo com a pauta do plenário, de Delúbio, Genoino, Dirceu, e dos ex-dirigentes do Banco Rural José Roberto Salgado e Kátia Rabello.

A chegada dos ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso à Corte deve mudar o veredicto do julgamento realizado dois anos atrás.

Zavascki e Barroso já votaram em outros processos por entendimento diferente no crime de quadrilha ao adotado no mensalão.

Se essa pena for derrubada, a ideia de que uma quadrilha dentro do Palácio do Planalto foi montada para comprar votos no primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva será desmontada.

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