Brasil

STF deve se manifestar quando cerceiam uma defesa, diz Cunha

Em entrevista, Cunha fez uma série de críticas aos procedimentos do Conselho de Ética e da CCJ, aos quais considera irregulares


	Cunha: em entrevista, Cunha fez uma série de críticas aos procedimentos do Conselho de Ética e da CCJ, aos quais considera irregulares
 (José Cruz/Agência Brasil/Fotos Públicas)

Cunha: em entrevista, Cunha fez uma série de críticas aos procedimentos do Conselho de Ética e da CCJ, aos quais considera irregulares (José Cruz/Agência Brasil/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 15h53.

Brasília - Depois de ser derrotado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em análise sobre seu processo de cassação, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou na tarde desta quinta-feira, 14, que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem o dever de se manifestar, se for questionado, quando há cerceamento de defesa.

Com a rejeição de recurso na CCJ, a recomendação de cassação feita pelo Conselho de Ética deve ser julgada em agosto no plenário.

Em entrevista, Cunha fez uma série de críticas aos procedimentos do Conselho de Ética e da CCJ, aos quais considera irregulares. "Vou ter o direito ainda de fazer muitos recursos e irei fazê-los para exercer o meu direito de defesa", disse.

Questionado se haveria tempo para a análise do Judiciário, dado o período de recesso e a previsão de votação do processo em plenário já no mês que vem, respondeu que irá entrar com um pedido de liminar na Corte no dia 1º de agosto.

O parlamentar se mostrou confiante na reversão do quadro para que consiga salvar seu mandato. Afirmou ainda que vai pessoalmente ao plenário para fazer sua defesa.

Sobre a possibilidade de ter processos transferidos para a primeira instância da Justiça caso perca o mandato, respondeu: "Não tenho medo de nada".

Ao deixar a Câmara - enquanto ouvia gritos de "tchau, querido" -, Cunha ainda afirmou que pretende sair da residência oficial da presidência da Casa "o mais rápido possível", ressaltando que certamente será até o fim deste mês.

O imóvel é um dos últimos direitos de presidente da Câmara que o peemedebista ainda desfruta depois de renunciar ao cargo.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCassaçõesEduardo CunhaPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil