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STF deve decidir sobre nomeação de Moreira Franco até amanhã

A decisão de Celso de Mello deve colocar fim à guerra de liminares da Justiça contra a nomeação do ministro para a Secretaria-Geral da Presidência

Moreira Franco: dois mandados de segurança da Rede Sustentabilidade e do PSOL questionam o ato de nomeação (Valter Campanato/ABr)

Moreira Franco: dois mandados de segurança da Rede Sustentabilidade e do PSOL questionam o ato de nomeação (Valter Campanato/ABr)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 16h02.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello informou que deve decidir até amanhã (10) sobre a validade da nomeação do ministro Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Mello é relator de dois mandados de segurança nos quais a Rede Sustentabilidade e o PSOL questionam o ato de nomeação.

A decisão de Celso de Mello deve colocar fim à guerra de liminares da Justiça contra a nomeação.

Na manhã de hoje (9), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado em Brasília, derrubou decisão proferida pela primeira instância, que anulou a nomeação. Horas depois, uma nova decisão, proferida pela Justiça do Rio, voltou a cancelar a posse.

Legalidade

A validade da nomeação de Moreira Franco é defendida pela Advocacia-Geral da União (AGU). A AGU contesta o principal argumento dos autores das ações.

Todos alegam que a situação de Moreira Franco se assemelha ao caso da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil pela ex-presidenta Dilma Rousseff, no ano passado.

Na ocasião, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes suspendeu a nomeação de Lula por entender que a medida foi tomada para conceder foro privilegiado ao ex-presidente e evitar que ele fosse julgado pelo juiz federal Sérgio Moro nas ações da Lava Jato.

Para a AGU, as situações são distintas, porque Moreira Franco, ao contrário do ex-presidente, já exercia funções no atual governo, como secretário do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), criado em setembro de 2016.

Segundo a AGU, a transformação do cargo teve como função fortalecer o programa governamental.

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