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STF decide investigar denúncia contra Marco Feliciano

Em depoimento na Polícia Civil do Distrito Federal, no mês passado, a estudante de jornalismo Patrícia Lélis acusou o parlamentar de tentativa de estupro


	Marco Feliciano: em depoimento na Polícia Civil do Distrito Federal, no mês passado, a estudante de jornalismo Patrícia Lélis acusou o parlamentar de tentativa de estupro
 (Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados)

Marco Feliciano: em depoimento na Polícia Civil do Distrito Federal, no mês passado, a estudante de jornalismo Patrícia Lélis acusou o parlamentar de tentativa de estupro (Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2016 às 20h46.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu que vai investigar a queixa apresentada pela estudante de jornalismo Patrícia Lélis contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP).

Em decisão tomada na terça-feira (13), o ministro atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou abertura de inquérito para apurar o caso.

Em depoimento na Polícia Civil do Distrito Federal, no mês passado, Patrícia acusou o parlamentar de tentativa de estupro. O caso foi remetido ao Supremo pelo fato de o deputado ter foro privilegiado.

Patrícia é da juventude do PSC, partido de Feliciano. A estudante contou que foi chamada por Feliciano para ir ao apartamento funcional dele, em Brasília, no dia 15 de junho, para participar de uma reunião sobre a comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigaria a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Segundo Patrícia, ao chegar à casa do deputado, ela descobriu que ele estava sozinho e que não havia reunião. Feliciano, então, tentou estuprá-la, disse a estudante.

Patrícia disse que gritou e que uma vizinha do deputado bateu à porta para saber o que estava acontecendo, o que colaborou para que o estupro não se concretizasse.

Na Polícia Civil de São Paulo, Patrícia Lélis foi indiciada por denunciação caluniosa e extorsão por acusar Talma Bauer, assessor do deputado, de cárcere privado e sequestro.

Em um vídeo postado em sua página na internet logo após a denúncia, Feliciano negou as acusações e disse que, com o tempo, ficará provado que não passam de “engodo” e “mentira”.

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