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STF dá 48 horas para que Anvisa detalhe informações sobre CoronaVac

Fase de testes da vacina contra covid-19 foi suspensa na véspera por decisão do órgão regulador após a ocorrência de um evento adverso grave

Lewandowski: evento adverso que fez a Anvisa suspender os testes com a CoronaVac foi o suicídio de um voluntário (Adriano Machado/Reuters)

Lewandowski: evento adverso que fez a Anvisa suspender os testes com a CoronaVac foi o suicídio de um voluntário (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de novembro de 2020 às 19h32.

 O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu nesta terça-feira 48 horas para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) preste informações acerca do estágio dos estudos com a CoronaVac, vacina contra Covid-19 cuja fase de testes foi suspensa na véspera por decisão do órgão regulador após a ocorrência de um evento adverso grave.

No despacho, Lewandowski pede informações complementares às já fornecidas pela Presidência da República e pela Advocacia-Geral da União sobre as questões referentes às vacinas contra Covid-19.

A decisão do ministro do STF foi tomada no âmbito da ação movida pela Rede Sustentabilidade para obrigar o presidente Jair Bolsonaro a assinar protocolo de intenções para a aquisição de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, da chinesa Sinovac, que serão produzidas pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

O evento adverso que fez a Anvisa suspender os testes com a CoronaVac foi o suicídio de um voluntário, mas o Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo e responsável pelos testes no Brasil, afirmou que o fato não tem relação com a vacina.

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