Entrevista coletiva do ministro Roberto Barroso por videoconferência. Brasília-DF, 26/05/2020 Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE (Roberto Jayme/Ascom/TSE/Reprodução)
Repórter
Publicado em 7 de junho de 2024 às 10h17.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, assinou um acordo com seis big techs para combater desinformação. O acordo foi assinado por Google, YouTube, Meta, TikTok, Kwai e Microsoft na quinta-feira, 6. O X (antigo Twitter) de Elon Musk e Telegram ficaram de fora.
As empresas de tecnologia se unem à uma iniciativa criada em 2021 pelo STF . Em uma cerimônia pública, Barroso falou a respeito do que significa a parceria. "Essas negociações não são fáceis, mas acho que chegamos a um bom termo. E acho muito importante que as plataformas digitais precisam se tornar parceiras no enfrentamento à desinformação, no enfrentamento ao ódio, no interesse da sociedade e, penso, que no seu próprio interesse".
Ao longo dos três anos desde a criação da iniciativa de combate à desinformação, 110 instituições aderiram ao acordo, incluindo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ele prevê iniciativas de promoção de "ações educativas e de conscientização para enfrentar os efeitos negativos provocados pela desinformação". O documento estabelece também que a colocação do tratado em prática vai ocorrer "de acordo com o interesse e/ou a área de atuação institucional do parceiro e no limite dos recursos e capacidades que o parceiro disponibilizar
Cento e dez instituições aderiram ao acordo, inclusive a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O X (antigo Twitter) não assinou o acordo e não enviou representante.