(Banco de Imagens/AP Images)
Reuters
Publicado em 15 de julho de 2020 às 14h40.
Última atualização em 15 de julho de 2020 às 14h57.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes atendeu um pedido feito pela Polícia Federal e liberou o acesso dos policiais à investigação feita pelo Facebook que levou à derrubada de contas e perfis falsos ligados a assessores do presidente Jair Bolsonaro, de seus filhos e de parlamentares bolsonaristas do PSL.
O pedido foi feito dentro do inquérito que apura o financiamento de atos antidemocráticos, aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República, para investigar a participação de empresários, parlamentares e blogueiros na organização das manifestações que pedem o fechamento do Congresso e do próprio STF.
Na semana passada, o Facebook revelou a derrubada de 35 contas e 14 perfis no Facebook, além 38 contas no Instagram pelo que classificou de "comportamento inautêntico coordenado" — ou seja, a utilização das páginas de forma coordenada para distribuir mensagens de desinformação.
A investigação revelou que pelo menos cinco pessoas ligadas ao bolsonarismo coordenavam a rede suspensa para atacar adversários do presidente e disseminar informações deturpadas. Entre eles, um assessor especial da Presidência, muito próximo a Carlos Bolsonaro, e dois assessores parlamentares do deputado Eduardo Bolsonaro.