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São Paulo terá obrigatoriedade do uso de máscara até 31 de dezembro

De acordo com o governador de São Paulo, João Doria, no último mês de 2021, será feita uma análise sobre a necessidade do uso de máscaras

Governador de São Paulo, João Doria. (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

Governador de São Paulo, João Doria. (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de agosto de 2021 às 10h17.

Última atualização em 18 de agosto de 2021 às 10h25.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou, na manhã desta quarta-feira (18), que o uso de máscaras no Estado será obrigatório até 31 de dezembro deste ano. De acordo com ele, no último mês de 2021, será feita uma análise sobre a necessidade do uso do acessório, que poderá ser prorrogado até janeiro de 2022.

O chefe do Executivo estadual alertou que quem não cumprir a regra será multado. Os estabelecimentos comerciais, segundo ele, também sofrerão sanções caso deixem funcionários ou pessoas entrarem sem o acessório.

Na avaliação da situação do Estado na luta contra a covid-19, o secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, garantiu que “estamos controlados”. De acordo com o secretário, a estratégia a ser utilizada é apostar na análise genética para avaliar a ocorrência de novos casos de infecção, em especial pela variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, e finalizar o processo de vacinação com as duas doses na população. Segundo ele, a queda do número de casos, internações e óbitos por covid-19 em São Paulo se mantém e a ocupação dos leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) no Estado é de 42%.

Na esteira da adoção de medidas para conter a variante Delta, a coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI) de São Paulo, Regiane de Paula, esclareceu que está sendo avaliada a antecipação do novo ciclo vacinal contra a covid-19. No entanto, ela pontua que a medida exige alta oferta de vacinas e consenso entre a equipe do Estado. Na terça-feira (17), em entrevista à CNN Brasil, Doria afirmou que o Estado analisa a possibilidade de ministrar a terceira dose da vacina Coronavac em razão das novas cepas do coronavírus.

Entrega de doses

O governo paulista entregou na manhã desta quarta mais 4 milhões de doses da vacina do Butantan contra a covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com o novo lote, o governo e o Instituto Butantan chegam à marca de 74,850 milhões de imunizantes fornecidos ao Ministério da Saúde.

Durante a entrega, Doria reforçou que o Estado pretende concluir a entrega de 100 milhões de doses da vacina ao PNI até o dia 31 de agosto - antecipando em 30 dias a entrega. O governo anunciou que, na noite desta quarta-feira, deve chegar no aeroporto de Guarulhos (na Grande SP) mais 4 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), insumo necessário para produção da vacina da Coronavac contra a covid-19, pelo Instituto Butantan. Segundo o governador, o novo lote dará suporte para a produção de mais de 7 milhões de doses do imunizante.

Doria ainda classificou a medida do ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal (STF), que exige que o Ministério da Saúde envie a São Paulo vacinas para aplicação da segunda dose, como “soberana, correta, democrática e que protege a Constituição”. "Imagino que o Ministério da Saúde tenha juízo em obedecer o STF”, declarou o governador.

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