Brasil

SP tem 3,9 milhões de atrasados com a 2ª dose da vacina contra a Covid-19

Governo realizou 'Dia V' no sábado, mas só 343 mil compareceram; segundo secretaria de Saúde, há confusão sobre novo intervalo da vacina da Pfizer

SP: ontem, São Paulo tinha 4,3 milhões de pessoas com a segunda dose atrasada (Eduardo Frazão/Exame)

SP: ontem, São Paulo tinha 4,3 milhões de pessoas com a segunda dose atrasada (Eduardo Frazão/Exame)

AO

Agência O Globo

Publicado em 3 de outubro de 2021 às 16h09.

O estado de São Paulo tem neste domingo 3,9 milhões de pessoas com a segunda dose atrasada da vacina contra covid-19. O "Dia V" organizado pelo governo do estado no sábado imunizou 8% dos paulistas com esquema vacinal incompleto.

Ontem, São Paulo tinha 4,3 milhões de pessoas com a segunda dose atrasada. O governo promoveu um mutirão para tentar diminuir a fila, mas apenas 343 mil pessoas compareceram.

A Secretaria Estadual da Saúde disse em nota que a maior parte das pessoas que está atrasada, cerca de 2 milhões, tomou a vacina da Pfizer. A pasta diz acreditar que o atraso se deva a uma confusão sobre o prazo para tomar a segunda dose: até pouco tempo atrás, o prazo entre uma dose e outra era de três meses, mas houve diminuição deste período para dois meses.

No mesmo dia, o estado atingiu a marca de 150 mil vidas perdidas para a covid-19 desde o início da pandemia. Se fosse um país, o estado de São Paulo seria o oitavo com mais vítimas, mais do que o total de óbitos de países mais populosos, como Indonésia, Inglaterra e Itália.

Na capital, para tentar acelerar a vacinação, sete postos de vacinação estão abertos neste domingo, assim como farmácias na Avenida Paulista e cinco parques.

  • Fique por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. Assine a EXAME
Acompanhe tudo sobre:São Paulo capitalVacinasPandemiavacina contra coronavírus

Mais de Brasil

Polícia Federal pode suspender emissão de passaportes por falta de verba

Deputados protocolam PEC da Reforma Administrativa

Após declaração de Lula, governo diz 'não tolerar' tráfico de drogas