Brasil

SP receberá R$ 40 mi para inclusão de catadores, diz Dilma

Segundo a presidente, o BNDES está investindo na inclusão de catadores na cidades-sede da Copa do Mundo


	Dilma durante celebração de Natal dos catadores e população de rua: segundo ela, foram R$ 180 milhões em recursos no programa Cataforte em 2013
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma durante celebração de Natal dos catadores e população de rua: segundo ela, foram R$ 180 milhões em recursos no programa Cataforte em 2013 (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 13h26.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff citou nesta quinta-feira, 19, na Expocatadores 2013, em São Paulo, que o governo federal segue investindo em política de inclusão. Segundo ela, foram R$ 180 milhões em recursos no programa Cataforte em 2013 e R$ 200 milhões em capacitação, assessoramento técnico e triagem em três anos de governo.

"Foram R$ 50 milhões para cidades com até 50 mil habitantes que têm resíduos sólidos". Dilma disse apoiar a presença dos catadores no Plano Nacional de Resíduos Sólidos. "A inclusão é uma pré-condição para a construção de aterros sanitários".

Segundo ela, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está investindo na inclusão de catadores na cidades-sede da Copa do Mundo. "E São Paulo será a próxima cidade, com R$ 40 milhões, com a inclusão deles (catadores) nos estádios, nas festas. Eles podem dar a contribuição na Copa", afirmou.

A presidente citou as medidas tomadas este ano para aperfeiçoar a inclusão de moradores de rua, com 90 consultórios em funcionamento e mais 30 em 2014. "O IBGE iniciará a contagem de população de rua. A iniciativa é inédita porque quanto mais conhecermos a população de rua, melhor desenvolveremos ações".

Dilma reafirmou que o governo dela entende que os movimentos sociais são imprescindíveis para a democracia e ainda repetiu uma frase dita na semana passada, que "o governo não nasce sabendo" e que "o governo precisa do diálogo com a população".

Antes de encerrar, a presidente reafirmou "o repudio do governo a toda forma de violência ao ser humano" e disse não ser possível permitir que pessoas sujeitas a vulnerabilidade (moradores de rua) sofram violência e nem que fiquem impunes. "Apoio o projeto de lei (4.471/2012) que institui a obrigatoriedade de que crimes praticados por autoridades policiais sejam investigados", disse ela, assim como fez na cerimônia do ano passado.

Vaias

No inicio do discurso de Dilma, quando a presidente cumprimentou o deputado federal, ex-prefeito e ex-governador Paulo Maluf (PP), a plateia o vaiou, assim como fizera quando o parlamentar subiu ao palco. O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, pediu, com gestos negativos, o fim da vaia e Maluf, que, bem-humorado, mandou beijos à plateia.

Antes dele, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi recebido com um misto de aplausos e vaias. Antes de iniciar o discurso ele cumprimentou a presidente Dilma Rousseff "pelo menor índice de desemprego da história do Brasil".

Haddad se referia ao indicador do IBGE, que apontou uma taxa de desemprego de 4,6% em novembro, o mesmo patamar de dezembro de 2012, menor índice até então na série, iniciada em 2002. "Temos de cumprimentá-la porque o trabalhador pode estudar e ainda trabalhar", disse Haddad.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDilma RousseffLixoMetrópoles globaisPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadoressao-paulo

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas