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SP propõe ao governo campanha de redução de consumo elétrico

O pedido de audiência com o ministro Eduardo Braga será formalizado hoje e o governo de São Paulo espera que o encontro ocorra ainda na próxima semana


	Lâmpada: governo paulista irá propor ao governo federal que elabore campanha de redução de consumo elétrico
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Lâmpada: governo paulista irá propor ao governo federal que elabore campanha de redução de consumo elétrico (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 15h43.

São Paulo - O Secretário de Energia de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, 26, que o governo estadual pretende se reunir com o novo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, para discutir a situação de escassez de energia no Brasil.

O governo paulista irá propor ao governo federal que elabore uma campanha de redução de consumo elétrico, iniciativa apontada por Meirelles como única opção de curto prazo para evitar um racionamento de energia.

O pedido de audiência com o ministro será formalizado hoje e o governo de São Paulo espera que o encontro ocorra ainda na próxima semana.

O lançamento de uma campanha de conscientização para o consumo de energia é uma das iniciativas que serão apresentadas por São Paulo ao governo federal.

"O governo precisa apresentar uma proposta à população para que economize", sintetizou o secretário, que participou nesta segunda-feira da cerimônia de Lançamento do Selo Energia Verde, na sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

O estímulo à geração de energia pela indústria sucroalcooleira também será defendido pelo governo de São Paulo no encontro com o ministro de Minas e Energia.

São Paulo é uma referência nacional no mercado da biomassa.

"Este é um mercado potencial que estava sendo negligenciado", disse Meirelles.

O mapeamento de áreas onde eventuais cortes de energia não podem ocorrer também deve ser proposto. É o caso, por exemplo, da Avenida Paulista, classificada por Meirelles como o "maior corredor de hospitais do país".

Esse mapeamento, pondera o secretário, seria levado em consideração em situações em que o corte de energia fosse programado, e não em dias de ocorrência inesperada, como foi a última segunda-feira.

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