Brasil

SP proíbe uso de cães-guardas, produção de foie gras e peles

A lei exclui da proibição os cães usados pela Secretaria da Segurança Pública


	Segurança feita por cachorros: segundo o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, cerca de 600 cães são usados pelas empresas do setor na Grande São Paulo
 (Pascal Le Segretain/Getty Images)

Segurança feita por cachorros: segundo o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, cerca de 600 cães são usados pelas empresas do setor na Grande São Paulo (Pascal Le Segretain/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 12h16.

São Paulo - A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em definitivo o projeto que proíbe o uso de cães por empresas de segurança privada e de vigilância na cidade como guardas. O autor do projeto, o ex-vereador e atual deputado estadual Roberto Trípoli (PV), havia justificado a adoção da medida alegando que os animais são mantidos em ambientes insalubres.

A lei exclui da proibição os cães usados pela Secretaria da Segurança Pública. Segundo o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp), cerca de 600 cães são usados pelas empresas do setor na Grande São Paulo. O sindicato era contrário à lei.

Foie gras e peles

Em segunda votação, a Câmara aprovou o Projeto de Lei 537/2013, que proíbe a produção e a comercialização de foie gras em restaurantes e a venda de artigos de vestuário feitos com pele animal no Município.

O foie gras, ícone da gastronomia francesa, é elaborado com o fígado gordo de pato ou de ganso por meio do método conhecido como gavage - em que as aves são submetidas a uma alimentação forçada. Apesar de milenar, a prática é considerada cruel.

O projeto de lei havia sido aprovado em primeira votação em 2013. Agora, segue para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT). O autor da proposta é o vereador Laércio Benko (PHS). Umbandista, ele apresentou o projeto após participar de polêmica em que defendeu uso de animais em rituais do candomblé.

Condecoração

Um cão farejador que ajudou a polícia a prender o assassino de um americano, em janeiro deste ano, e a desvendar outros casos de pessoas desaparecidas, foi condecorado pela Câmara Municipal de São Paulo.

Adestradores também foram homenageados durante a cerimônia. O cachorro Bruno, que pertence à raça bloodhound, foi o primeiro animal homenageado pela Casa legislativa paulistana.

O animal completou oito anos de serviços prestados à polícia e está se aposentando.

Acompanhe tudo sobre:AnimaisCâmaras municipaiscidades-brasileirasDireitosMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho