Brasil

SP planeja reduzir intervalo entre doses de vacina da Pfizer contra covid

Plano do governo do estado só será concretizado quando mais doses do imunizante forem enviadas pelo Ministério da Saúde

 (Dado Ruvic/Reuters)

(Dado Ruvic/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 18 de agosto de 2021 às 15h31.

O governo do Estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira que reduzirá o intervalo entre a aplicação da primeira e da segunda doses da vacina da Pfizer contra Covid-19, que atualmente é de 90 dias, assim que receber mais doses do imunizante do Ministério da Saúde.

"O governo do Estado de São Paulo vai seguir a recomendação da redução do intervalo da vacina da Pfizer. Os nossos técnicos, os nossos médicos, enfermeiros e profissionais da Secretaria de Saúde... entendem que é possível reduzir o intervalo entre a primeira e a segunda doses da vacina da Pfizer", disse o governador João Doria (PSDB), em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

"Aliás, como estabelece o próprio fabricante, o próprio laboratório da Pfizer, que atesta a eficácia e a segurança da vacina num prazo bem inferior aos 90 dias que tem sido praticado no Brasil. Na América, isso acontece num prazo de 30 dias, e é exatamente neste caminho que estamos caminhando."

No sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo pretende reduzir o intervalo de aplicação entre as doses da vacina da Pfizer a partir de setembro, quando toda população com mais de 18 anos deverá ter recebido ao menos uma dose de uma vacina contra o coronavírus.

O ministro pediu mais cedo nesta quarta que os Estados sigam a orientação prevista no Programa Nacional de Imunização, sem reduzir intervalo entre doses ou adiantar a aplicação de uma terceira dose, por exemplo, para que seja possível cumprir a meta de vacinação para todo país.

Em São Paulo, 93,39% das pessoas com mais de 18 anos receberam ao menos uma dose de uma vacina contra a Covid-19, segundo dados da Secretaria de Saúde paulista, e o Estado iniciou nesta quarta-feira a vacinação de adolescentes de entre 12 e 17 anos.

A bula das vacinas da Pfizer indica a aplicação da segunda dose 21 dias depois da primeira, mas o governo brasileiro decidiu estender o prazo para três meses inicialmente por temor sobre o cronograma de chegada dos imunizantes ao país.

Quer saber tudo sobre o desenvolvimento e eficácia de vacinas contra a covid-19? Assine a EXAME e fique por dentro.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEstado de São PauloMinistério da SaúdePfizervacina contra coronavírusVacinas

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua