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SP não terá reajuste de tarifa de transporte público em 2020

O último reajuste nos preços das tarifas de transporte público na cidade de São Paulo ocorreu no dia 1º de janeiro deste ano

Transporte: em nota conjunta, os governos municipal e estadual de São Paulo afirmaram que não haverá um novo reajuste das tarifas de transporte público em 2020 (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

Transporte: em nota conjunta, os governos municipal e estadual de São Paulo afirmaram que não haverá um novo reajuste das tarifas de transporte público em 2020 (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de dezembro de 2020 às 11h33.

Em nota conjunta, a prefeitura de São Paulo e o governo paulista informaram hoje (29) que não vão aumentar os preços das passagens de metrô, ônibus municipais e dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que circulam na capital paulista.

Segundo a nota, as tarifas unitárias continuarão custando R$ 4,40, em virtude “da crise econômica e sanitária vivida pelas famílias, causada pela pandemia da covid-19.”

O último reajuste nos preços das tarifas de transporte público na cidade de São Paulo ocorreu no dia 1º de janeiro deste ano.

Fim da gratuidade

Na semana passada, prefeitura e governo anunciaram a retirada da gratuidade nas tarifas do transporte público para idosos com idades entre 60 e 65 anos. A medida já passa a valer a partir do dia 1o de janeiro e vale também para os ônibus intermunicipais da Grande São Paulo.

Com isso, só não pagarão tarifas no transporte público de São Paulo as pessoas que tenham acima de 65 anos, que têm a gratuidade garantida por lei federal.

A retirada da gratuidade para idosos com menos de 65 anos foi muito criticada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Segundo Rafael Calábria, especialista de mobilidade urbana do Idec e membro do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito de São Paulo (CMTT), a medida deve provocar perda de usuários do transporte público e trará um sério impacto social.

“Vivemos um momento de grave crise econômica e sanitária, com alta taxa de desemprego, aumento do valor de itens da cesta básica. Imagina o impacto que essa mudança terá na vida de um idoso da periferia. É muita irresponsabilidade”, disse ele na ocasião.

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