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SP inaugura estação da linha Amarela com quatro anos de atraso

ÀS SETE - Outras duas estações da linha devem ser entregues em março e julho deste ano, a Oscar Freire e a São Paulo-Morumbi, respectivamente

Estação Higienópolis-Mackenzie: até dia 3 de fevereiro, a estação funcionará entre as 10h e 15h (Veja SP/Divulgação)

Estação Higienópolis-Mackenzie: até dia 3 de fevereiro, a estação funcionará entre as 10h e 15h (Veja SP/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2018 às 07h32.

Última atualização em 23 de janeiro de 2018 às 09h14.

Com quatro anos de atraso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), entrega nesta terça-feira a estação Higienópolis-Mackenzie, da linha 4-amarela de metrô da capital paulista.

Outras duas estações da linha devem ser entregues em março e julho deste ano, a Oscar Freire e a São Paulo-Morumbi, respectivamente.

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Com elas, ficará faltando apenas a Vila Sônia, prevista para 2019, para que toda a linha 4-amarela, primeira parceria público privada do Brasil, que foi anunciada em 2000, esteja pronta.

Até dia 3 de fevereiro, a estação funcionará entre as 10h e 15h, passando a operar normalmente a partir de então. A linha 4-amarela é concessão do Grupo Via Quatro.

O estirão para inaugurar várias estações em um curto espaço de tempo não é coincidência. 2018 é ano eleitoral e Alckmin pretende ser o candidato do PSDB ao Planalto.

A última estação da linha 4-amarela a ser inaugurada, também não por coincidência, foi a Fradique Coutinho, em 2014, ano em que o governador concorreu à reeleição.

As estações Paulista e Faria Lima, as primeiras, foram entregues no também ano eleitoral de 2010. Entre 2017 e meados de 2018, devem ser inauguradas 19 estações de transporte público na capital paulistana.

A inauguração de obras faz parte da estratégia tucana - e de Alckmin - para fortalecer o nome no ano eleitoral. A possível candidatura do governador passa por um momento de tensão interna.

Depois das tentativas minadas do ex-aliado e prefeito de São Paulo João Doria de tomar o posto, no início do ano, o tucano mais influente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, questionou a viabilidade do governador ao dizer que ele precisa provar que pode unir o centro do espectro político e indicar que poderia apoiar um nome de outra sigla na disputa.

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