Dentista examina dentes e boca de um paciente em uma consulta: programa Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde, faz uma década (Peter Macdiarmid / Getty Images)
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 19h05.
São Paulo - O País tem desde esta quinta-feira, 23, mil Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). O CEO número mil, aberto em São Paulo, foi construído com verbas do programa Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde, que faz uma década e favorece 79,6 milhões de brasileiros.
De acordo com o Portal da Saúde, para dispensar ajuda aos pacientes nesses CEOs e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o Brasil dispõe das atividades coordenadas de 23.150 Equipes de Saúde Bucal (ESBs) disseminadas em 4.971 cidades - o que equivale a ações em 89,2% dos municípios. Os mil centros de especialidades foram introduzidos em 808 localidades.
Só em 2013 (até novembro), o ministério, por intermédio do Brasil Sorridente, aplicou R$ 803 milhões, em todo o Brasil, em dinheiro reservado para às ESBs e aportes nos CEOs. O Brasil Sorridente, que está completando dez anos, já é o maior programa público de saúde bucal do mundo, afirmou o ministro Alexandre Padilha, na abertura do CEO.
O País fazia menos de cem mil próteses dentárias por ano. Terminamos 2012 fazendo 405 mil e, em 2013, chegamos a 415 mil próteses, afirmou, em referência às melhorias alcançadas pelo projeto. Padilha disse ainda que a Saúde tem fixado dotações complementares para os CEOs que se unirem à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, que oferece, além das rotinas habituais, no mínimo 40 horas por semana de atenção exclusiva a esse público.