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SP estuda criar empréstimo de 50 mil bicicletas

São Paulo poderá ter sistema público de compartilhamento de bicicletas, semelhante ao de cidades como Barcelona. Serviço deve ser debitado do Bilhete Único


	Sistema de aluguel compartilhado de bicicletas em Barcelona, o Bicyng
 (Getty Images)

Sistema de aluguel compartilhado de bicicletas em Barcelona, o Bicyng (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2014 às 09h05.

São Paulo - A cidade de São Paulo pode ganhar um sistema público de compartilhamento de bicicletas, à maneira do que existe em outras metrópoles, entre as quais Barcelona, na Espanha. O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse ontem que a Prefeitura planeja enviar à Câmara Municipal um projeto de lei autorizando a concessão desse serviço à iniciativa privada. Segundo o dirigente, ao menos 50 mil magrelas deverão ser oferecidas à população, que só precisaria do Bilhete Único para utilizá-las.

Hoje em dia, a capital paulista conta com redes particulares de aluguel de bicicletas como o Bike Sampa, gerenciada pelo Itaú, Samba e Serttel, com cerca de 1,5 mil equipamentos, e o CicloSampa, da Bradesco Seguros, com 129. No futuro modelo, as diretrizes para a instalação dos equipamentos e a distribuição dos pontos de estacionamento das bicicletas passará a ser premissa do próprio poder público. A intenção é espalhar o serviço por toda a cidade, e não apenas em áreas centrais, como nos dois sistemas em operação.

Outro diferencial é que o serviço deverá ser debitado do próprio Bilhete Único. No Bike Sampa, o cartão de transportes pode até ser usado em parte das estações, mas precisa estar vinculado a um número de cartão de crédito, por meio de um cadastro prévio feito no site da rede. Por meio da concessão, a ideia é que a oferta de magrelas se torne complementar à ampliação da malha cicloviária na capital paulista, prevista para ultrapassar 400 km até o final de 2015.

Tatto acredita que o projeto, ainda em gestação na Secretaria Municipal dos Transportes, seja encaminhado ao Legislativo no segundo semestre deste ano. A iniciativa, segundo ele, é do próprio prefeito Fernando Haddad (PT). Outras pastas, como a de Desenvolvimento Urbano e a do Verde e do Meio Ambiente, ainda precisam avaliar a questão. Depois, o material segue para a Secretaria Municipal de Governo, de onde será despachado para os vereadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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