Vacinação em SP: O estado disse que irá remanejar as vacinas e retomar a vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades (Germano Lüders/Exame)
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de maio de 2021 às 14h32.
Última atualização em 12 de maio de 2021 às 14h33.
O governo de São Paulo concedeu coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 12, para detalhar medidas de combate à pandemia do coronavírus. No evento, o governador João Doria (PSDB) anunciou a imunização de pessoas com comorbidades e deficiência permanente, dos 45 aos 49 anos, para a próxima terça-feira, 18. Um dia antes, o Estado retoma a imunização de grávidas e puérperas com doses da Coronavac e da Pfizer. Já na próxima quinta-feira, 13, estações do Metrô, da CPTM e de ônibus também passam a oferecer a vacina contra a covid.
Já na próxima quinta, entre as 9h30 e 17h, as estações Guaianazes, São Miguel Paulista, Jardim Helena-Vila Mara e Itaim Paulista da CPTM estarão aplicando a vacina contra a covid-19. A imunização também estará disponível na estação Corinthians-Itaquera, na linha 3 (Vermelha) do Metrô. E no terminal da EMTU em São Mateus, na zona leste.
A partir da próxima segunda-feira, 17, os pontos de vacinação serão expandidos também para outras três estações da linha 4 (Amarela) do Metrô: República, Pinheiros e Butantan. O horário de funcionamento será o mesmo para todos os postos do transporte público, com o objetivo de evitar aglomerações nos horários de pico.
A partir do próximo dia 21 começa a vacinação das pessoas de 45 a 49 com deficiência permanente ou com comorbidades listadas no Plano Nacional de Imunização. A vacinação deve atender cerca de 695 mil pessoas. Nesta quarta-feira, teve início a vacinação das pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos. O grupo é estimado em 900 mil pessoas.
O governo também disse que irá remanejar as vacinas e retomar, na próxima segunda-feira (17), a vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades, acima dos 18 anos, em qualquer idade gestacional. A expectativa é atender cerca de 100 mil pessoas no grupo.
Na terça-feira (11), o Ministério da Saúde suspendeu o uso da vacina de Oxford/AstraZeneca do grupo após o registro da morte de uma grávida do Rio de Janeiro que havia sido vacinada com o imunizante.
A coordenadora de Controle de doenças da Secretaria do Estado de São Paulo, Regiane de Paula, disse que o remanejamento de doses e a retomada da vacinação às grávidas e puérperas com comorbidades foi possível pela entrega de mais um lote da vacina do Instituto Butantan, produzido em parceria com a Sinovac, ao Ministério da Saúde, nesta manhã.
O imunizante não apresentou efeitos adversos graves no grupo de grávidas e puérperas. Conforme ressaltou, a imunização das grávidas e puérperas deve seguir com a aplicação da Coronavac, do Instituto Butantan, e doses da Pfizer, adquiridas pela Prefeitura da capital.
Na manhã desta quarta-feira, Regiane de Paula havia anunciado que o Estado iria manter a suspensão da vacinação de gestantes com comorbidades até que o Ministério da Saúde, por meio de uma nota técnica, detalhasse como Estados e municípios deveriam proceder com a situação.