Greve: no horário, o trecho com maior quantidade de tráfego lento foi na zona leste (Oswaldo Corneti/Fotos Públicas/Fotos Públicas)
Agência de notícias
Publicado em 24 de março de 2023 às 15h10.
Última atualização em 24 de março de 2023 às 15h17.
No segundo dia de greve dos metroviários na cidade de São Paulo nesta sexta-feira, 24, o pico do congestionamento chegou a 615,5 quilômetros por volta das 8h, de acordo com a medição feita pela Companhia de Engenharia de Trafego (CET) em parceria com o aplicativo Waze.
No horário, o trecho com maior quantidade de tráfego lento foi na zona leste, com 182,3 quilômetros, seguida por zona sul (180,9 km), norte (103 km), oeste (100,5 km) e centro (45,9 km). Por volta das 9h30, quando foi anunciado o fim da paralisação dos metroviários, a cidade tinha 485,2 quilômetros de lentidão.
Na quinta-feira, 23, no primeiro dia de paralisação da categoria, a capital paulista apresentou mais de 800 quilômetros de lentidão. No fim da tarde e início da noite, entre 18h e 19h, a CET/Waze registrou 823 quilômetros de lentidão nas ruas e avenidas da cidade. No período da manhã de quinta-feira, também foram computados mais de 800 quilômetros de lentidão nas vias de São Paulo.
Com a impossibilidade de usar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (Monotrilho) da Companhia do Metropolitano do Estado (Metrô), o rodízio de veículos foi suspenso em ambos os dias. Nesta sexta-feira, também podem circular pelo centro expandido os carros com placas finais 9 e 0.
Desde o dia 3 de março, a CET divulga, por meio de parceria com o aplicativo de mobilidade Waze, informações de trânsito de todos os 20 mil quilômetros de vias existentes na cidade. Desta forma, a companhia deixou de trabalhar a divulgação de indicadores de congestionamento baseados em um recorte das principais vias e corredores para apresentar ao público os números absolutos de lentidão identificados em todas as ruas e avenidas da capital paulista.