Dengue: drones vão lançar larvicidas em locais onde os agentes municipais não conseguem ter acesso para combater o mosquito transmissor (Raíssa Helena/ Ascom UFPB/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 6 de fevereiro de 2024 às 12h35.
Última atualização em 6 de fevereiro de 2024 às 12h54.
A prefeitura de São Paulo aguarda para os próximos dias a confirmação, por parte do Governo do Estado de São Paulo, da primeira morte por dengue neste ano na cidade, no Hospital Tide Setúbal, na zona leste. Outro óbito foi descartado e ainda há mais dois em investigação.
As informações foram dadas pelo secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Zamarco, durante entrevista à Rádio Eldorado nesta terça-feira, 6. Segundo ele, a capital paulista teve 3.344 casos confirmados de dengue em janeiro deste ano, com o maior número na região de Itaquera.
Zamarco também anunciou que, “em três ou quatro semanas”, após uma licitação, deve começar a utilização de drones que vão lançar larvicidas em locais onde os agentes municipais não conseguem ter acesso para combater o mosquito transmissor. Outra providência seria o reenvio, ainda nesta terça, de um ofício ao Ministério da Saúde pedindo a inclusão da cidade de São Paulo entre as que vão receber os primeiros lotes da vacina contra a dengue para crianças e adolescentes até 14 anos.
O secretário também orientou que pessoas “com pelo menos dois sintomas” da dengue procurem atendimento nas unidades de saúde do município. Entre os principais sintomas estão: febre alta repentina, dor de cabeça e no fundo dos olhos, fraqueza, dor muscular e nas juntas e manchas vermelhas no corpo.