Brasil

Sorocaba espera normalizar coleta de lixo até quinta

Sorocaba produz cerca de 500 toneladas de resíduos por dia. Na maioria dos bairros, o lixo acumulado durante o final de semana continuava sobre as calçadas


	Sorocaba: prefeitura acredita que até quinta-feira, 05, a coleta de lixo estará normalizada na cidade
 (Wikimedia Commons)

Sorocaba: prefeitura acredita que até quinta-feira, 05, a coleta de lixo estará normalizada na cidade (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 16h00.

Sorocaba - Três dias após o rompimento do contrato com a Construtora Gomes Lourenço, a coleta de lixo continuava precária na tarde desta segunda-feira, 02, em Sorocaba, a 92 km de São Paulo.

O consórcio formado pelas empresas Litucera, Heleno & Fonseca e Trail Infraestrutura, contratado emergencialmente para fazer a coleta e destinação do lixo, não tinha funcionários suficientes, na cidade, para realizar o serviço.

Sorocaba produz cerca de 500 toneladas de resíduos por dia. Na maioria dos bairros, o lixo acumulado durante o final de semana continuava sobre as calçadas. A prefeitura acredita que até quinta-feira, 05, a coleta de lixo estará normalizada.

O consórcio abriu a contratação de 300 trabalhadores, entre motoristas e coletores, para completar a equipe que atuará na cidade. O contrato emergencial tem validade de seis meses, período em que a prefeitura abrirá nova licitação para o lixo. Por meio de nota, a Gomes Lourenço informou ter sido tomada de surpresa pelo cancelamento do contrato e lamentou a decisão da prefeitura.

"Após mais de sete anos de serviços prestados sem reclamações ou maiores problemas, a Gomes Lourenço não entende, nem aceita a atitude impensada da prefeitura que, acima de tudo, atinge diretamente a comunidade."

O secretário de Governo do município, João Leandro da Costa Filho, disse que a empresa deu causa ao rompimento ao descumprir cláusulas como deixar de oferecer condições adequadas aos funcionários, não fazer a manutenção do sistema de container e atrasar pagamentos.

"Tivemos problemas com a Gomes Lourenço desde o início desta administração, em janeiro, o que levou a prefeitura a decretar estado de emergência no serviço em três ocasiões", disse.

Na última delas, dia 7 de outubro, a contratada havia deixado de pagar o aterro sanitário que subcontratara para depositar o lixo, segundo o secretário. "A empresa que mantém o aterro recorreu à Justiça e foi autorizada a recusar o lixo, obrigando a prefeitura a assumir o pagamento para evitar o caos."

A Gomes Lourenço iniciou a retirada dos 45 mil containers usados pela população para depositar os sacos de lixo. Como o consórcio não dispõe desse serviço, durante os seis meses do contrato emergencial os moradores terão de ensacar o lixo e depositar na calçada apenas nos dias de coleta.

De acordo com o secretário, a volta do sistema de container será exigida da empresa que vencer a nova licitação. A direção da Gomes Lourenço se reuniria com advogados nesta segunda-feira para decidir sobre possíveis medidas judiciais contra a decisão da prefeitura.

Acompanhe tudo sobre:ConsórciosLicitaçõesLixoPrefeiturasServiços diversos

Mais de Brasil

Senado aprova fim de atenuante de idade para crimes de estupro

Maioria do STF vota para responsabilizar redes por conteúdo ilegal

Moraes formaliza pedido de extradição de Zambelli da Itália para cumprimento de pena