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Sônia Guajajara e Anielle Franco tomam posse como ministras de Lula

O presidente Lula vai comparecer ao ato simbólico, o primeiro evento no Palácio do Planalto que passou por uma limpeza após os atos golpistas que destruíram o prédio

Guajajara: líder indígena é ministra do governo Lula. (Leandro Fonseca/Exame)

Guajajara: líder indígena é ministra do governo Lula. (Leandro Fonseca/Exame)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 11 de janeiro de 2023 às 06h01.

Sônia Guajajara assume como ministra dos Povos Indígenas e Anielle Franco como ministra da Igualdade Racial na tarde desta quarta-feira, 11, em Brasília. A cerimônia de posse das duas ministras estava marcada para a terça-feira, mas foi adiada após atos terroristas na sede dos Três Poderes.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai comparecer ao ato simbólico, o primeiro evento no Palácio do Planalto que passou por uma limpeza após os atos golpistas que destruíram o prédio. O chefe do Executivo vai aproveitar a ocasião para sancionar a lei que tipifica a injúria racial como crime de racismo, aprovada no fim do ano passado pelo Congresso Nacional. 

Ministra dos Povos Indígenas, nascida na terra indígena Araribóia, no Maranhão, Guajajara é uma ativista atuante nas questões dos povos originários e ambientais. É reconhecida internacionalmente por diversas denúncias que fez por violações dos direitos dos povos indígenas. Guajajara está na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista Time.

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"Educadora, jornalista, escritora, feminista preta, mãe de meninas, doutoranda, diretora do Instituto Marielle Franco e irmã de Marielle". É dessa forma que Anielle Franco se apresenta em seu perfil no Twitter.  Nascida em 1985 no Complexo da Maré, Anielle começou a jogar vôlei com apenas oito anos de idade e acabou se tornando jogadora profissional, passando por times como Vasco e Flamengo.

À frente do instituto, ela já liderou iniciativas importantes, como o lançamento da Plataforma Antirracista nas Eleições, em julho de 2020, para apoiar candidaturas negras nas eleições municipais. Ela coordenou também uma pesquisa para mapear a violência política de raça e gênero no Brasil com o objetivo de fazer um retrato dos direitos políticos das mulheres negras no País.

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