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Sobe para 8 número de mortos em desastre em Mariana

Ainda há 21 pessoas desaparecidas


	Desastre em Mariana: ainda há 21 pessoas desaparecidas
 (Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)

Desastre em Mariana: ainda há 21 pessoas desaparecidas (Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 13h03.

Mariana - A Prefeitura de Mariana informou nesta quarta-feira que mais dois corpos foram resgatados na noite de terça-feira e encaminhados ao Instituto Médico Legal, elevando para oito o número de mortes pelo rompimento de barragens da mineradora Samarco na cidade mineira há quase uma semana.

Os corpos de quatro vítimas fatais do desastre foram identificados e outros quatro ainda aguardam identificação após serem resgatados, segundo a prefeitura.

Ainda há 21 pessoas desaparecidas desde o incidente ocorrido em 5 de novembro, das quais 11 são funcionários da Samarco ou de empresas terceirizadas e 10 foram relatadas como desaparecidas por familiares, de acordo com boletim da Prefeitura de Mariana.

Apesar de oito corpos já terem sido resgatados, as autoridades reiteraram que as vítimas só são oficialmente classificadas como "do acidente" após a identificação dos corpos.

Até o momento, foram identificados os corpos de três prestadores de serviço da Samarco e de uma criança de 5 anos.

O rompimento das barragens da Samarco, uma joint venture da Vale e da anglo-australiana BHP Billiton, deixou ainda 637 desabrigados que estão hospedados em pousadas de Mariana.

A avalanche de lama provocada pelo rompimento das barragens destruiu completamente o distrito de Bento Rodrigues, onde moradores tiveram que fugir às pressas antes que suas casas fossem tomadas pela lama até o telhado.

O acidente povocou a paralisão da extração de minério da Samarco, além de afetar a produção de minério de ferro em minas próximas operadas pela Vale.

O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, disse a jornalistas mais cedo nesta quarta-feira que as unidades de pelotização da Samarco em Ubu, no Espírito Santo, vão interromper a produção já que ficaram sem estoques.

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