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Sobe para 165 o número de mortos na tragédia da Vale em Brumadinho

Duas pessoas seguem hospitalizadas, 138 estão desabrigados e 160 ainda não foram localizadas

Crime: barragem da Vale na mina Córrego do Feijão se rompeu no dia 25 de janeiro. (Adriano Machado/Reuters)

Crime: barragem da Vale na mina Córrego do Feijão se rompeu no dia 25 de janeiro. (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de fevereiro de 2019 às 16h05.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2019 às 16h06.

BRASÍLIA (Reuters) - Subiu para 165 o número de mortes confirmadas por conta do rompimento da barragem de rejeitos de mineração operada pela Vale em Brumadinho (MG), informou a Defesa Civil de Minas Gerais.

De acordo com os dados divulgados neste domingo, dos 165 corpos já resgatados, 156 já foram identificados. Neste final de semana, o número de pessoas ainda não identificadas subiu de seis para nove.

Duas pessoas seguem hospitalizadas, 138 estão desabrigados e 160 ainda não foram localizadas - dessas, 38 são funcionários da Vale, empresa responsável pela barragem, e outras 122 são moradores de Brumadinho ou funcionários terceirizados.

A barragem da Vale na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, se rompeu no dia 25 de janeiro, lançando uma onda de lama que devastou um centro administrativo da Vale, incluindo um refeitório onde pessoas almoçavam.

Também foram destruídas uma pousada que estava no caminho da lama liberada pela barragem e partes da cidade de Brumadinho.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

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