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Sobe para 103 número de municípios mineiros em situação de emergência

Balanço aponta 12 pessoas mortas e duas desaparecidas

Morador de Brumadinho, Minas Gerais, tenta organizar a rua em frente sua casa que foi alagada devido à cheia do Rio Paraopeba  (Antônio Cruz/ABr)

Morador de Brumadinho, Minas Gerais, tenta organizar a rua em frente sua casa que foi alagada devido à cheia do Rio Paraopeba (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2012 às 12h17.

Brasília – A Defesa Civil de Minas Gerais informou hoje (7) que subiu para 103 o número de municípios em situação de emergência, por causa das chuvas, enchentes e deslizamentos que castigam o estado. Outros 54 municípios também registraram prejuízos, mas não decretaram situação de emergência.

O balanço da Defesa Civil mineira relaciona 12 pessoas mortas e duas desaparecidas, além de 906 desabrigados e 11.939 desalojados. Ao todo, 2,174 milhões de pessoas foram afetadas de alguma forma pela situação emergencial no estado, que computa também 101 pontes destruídas e 143 danificadas.

A situação é mais grave a cada dia, e o tempo continua instável, com muita nebulosidade na Região Sudeste e em parte do Centro-Oeste, de acordo com o meteorologista Ruibran dos Reis. Estão mantidas, portanto, as condições climáticas para mais chuvas na Zona da Mata (leste de Minas Gerais), no centro-sul do Espírito Santo e norte do estado do Rio de Janeiro – regiões mais afetadas pelas chuvas.

O boletim da Defesa Civil alerta, inclusive, para a possibilidade de eventos adversos, em razão da Zona de Convergência do Atlântico Sul, que ficará estacionada sobre o estado até a próxima terça-feira (10), provocando mais chuva. Como o solo está saturado, aumenta o risco de deslizamento de encostas, independentemente do volume de chuva.

A Defesa Civil também alerta para riscos de alagamentos e quedas de árvores. Reforça ainda as orientações para que as pessoas adotem comportamentos seguros, entre eles não transitar em áreas alagadas (a pé ou de carro), observar sinais de encharcamento e movimentação do solo das encostas, abandonar suas residências preventivamente, não colocar em vias públicas qualquer lixo ou materiais que possam comprometer o escoamento de águas pluviais.

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