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"Só assustou as crianças", diz Jô Soares sobre pichação

O apresentador comentou em seu programa o caso da pichação que apareceu em frente ao seu prédio com a frase "Morra Jô Soares". "Ainda bem que não marcaram a data", brincou

A presidente Dilma Rousseff e o apresentador Jô Soares em entrevista no Palácio do Planalto (Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff e o apresentador Jô Soares em entrevista no Palácio do Planalto (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 10h53.

São Paulo - O apresentador Jô Soares comentou em seu programa desta quarta-feira as ameaças que sofreu após entrevistar a presidente Dilma Rousseff no dia 12 de junho. "Ainda bem que não marcaram a data", brincou.

Na última sexta-feira, uma semana após a entrevista ter ido ao ar, a calçada na frente do prédio de Jô apareceu pichada com a frase "Morra Jô Soares". De forma bem humorada o apresentador disse que "aquilo só fez assustar realmente as crianças do bairro".

"Tem dois colégios no bairro, tive que explicar para as crianças porque deu medo. Eu disse 'não, isso é coisa de torcida de futebol', porque as torcidas aprontam tanto que isso já ficou normal e as crianças entendem", disse.

Jô Soares ainda aproveitou para agradecer às manifestações de apoio que recebeu em resposta a este "ódio fascista que repercute pelas redes sociais".

A entrevista de Jô Soares com a presidente Dilma Rousseff foi alvo de reclamações por, na opinião dos críticos, ter sido em tom ameno. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Jô rebateu os comentários.

"Não era um debate. Era uma entrevista. Não cabia a mim rebater a presidente a cada momento. Eu fiz as perguntas que precisavam ser feitas", disse.

Jô disse ainda que o tom da conversa com Dilma foi o mesmo adotado em todas as outras entrevistas que já fez com outros presidentes e políticos.

O apresentador aproveitou para criticar os pedidos de impeachment da presidente: "Como? Ela é a presidente da República. Ela foi eleita. Ela não é um técnico de futebol. O país está dividido, mas não é por isso que vou deixar de entrevistar a presidente."

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