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Skaf protesta contra imposto e nega campanha por impeachment

Na calçada da Fiesp, na Avenida Paulista, Skaf reconheceu que o ajuste fiscal precisa ser feito, mas afirmou que ele precisa ser "por meio do corte de gastos"


	Paulo Skaf, presidente da Fiesp: o movimento chama-se "Diga não ao aumento de imposto" e tem o slogan "#nãovoupagaropato"
 (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

Paulo Skaf, presidente da Fiesp: o movimento chama-se "Diga não ao aumento de imposto" e tem o slogan "#nãovoupagaropato" (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 13h19.

São Paulo - Enquanto o governo tenta aprovar a volta da CPMF no Congresso, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, lançou nesta segunda-feira, 21, uma campanha contra o aumento de impostos.

"Este movimento, no entanto, não tem o objetivo de pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas sim fazer uma campanha nacional contra a alta dos tributos", disse.

Na calçada da Fiesp, na Avenida Paulista, Skaf reconheceu que o ajuste fiscal precisa ser feito, mas afirmou que ele precisa ser "por meio do corte de gastos, não subindo impostos".

O movimento chama-se "Diga não ao aumento de imposto" e tem o slogan "#nãovoupagaropato". Enquanto Skaf falava, dezenas de empresários seguravam a imagem de um pato com o título da campanha.

Questionado sobre quais despesas deveriam ser cortadas pelo governo, Skaf disse que "não faltam" especialistas nos órgãos públicos para fazer essa avaliação. "O que falta é vontade política de tomar a decisão correta", comentou.

Para o presidente da Fiesp, a presidente "abdicou" de governo quando enviou ao Congresso uma proposta para o Orçamento de 2016 com previsão de déficit. "Ela transferiu sua responsabilidade para o Congresso", disse.

Além disso, Skaf afirmou que a volta da CPMF é um "absurdo". "A sociedade já disse 'não' à CPMF. O que a sociedade quer é que o governo reduza os seus gastos, melhore a sua gestão, acabe com os desperdícios, acabe com a corrupção", disse o presidente da Fiesp, ao lado de um pato inflado gigante.

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