Brasil

Skaf é chance para 2º turno em São Paulo, diz Dilma

Presidente ressaltou a importância da pré-candidatura do peemedebista em São Paulo

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 21h15.

Brasília - Em jantar com a cúpula peemedebista na noite de ontem, no Palácio do Jaburu, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a importância da pré-candidatura de Paulo Skaf (PMDB) em São Paulo.

Segundo Dilma, as pré-candidaturas de Skaf e de Alexandre Padilha (PT) são a "fórmula" para que a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes seja decidida no segundo turno.

Na prática, a presidente assumiu o palanque duplo no primeiro colégio eleitoral do País, que está sob domínio tucano desde 1995. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) é pré-candidato à reeleição.

Conforme áudio do discurso de Dilma ao qual a reportagem teve acesso, a presidente foi categórica: "Temos duas candidaturas: uma é do ex-ministro Padilha e a do Skaf. Acredito que é esta a fórmula do segundo turno. Quero enfatizar que a gente não pode ser ingênuo em não perceber o que significa uma derrota dos tucanos em São Paulo, sendo bem clara", afirmou.

"Nós sabemos o que significa, do ponto de vista político para nós, governadores, para nós da Presidência da República, o Estado de São Paulo."

Nas duas últimas eleições estaduais os candidatos tucanos - José Serra em 2006 e Alckmin em 2010 - venceram a disputa no primeiro turno.

Em São Bernardo do Campo (SP), onde participou de uma agenda oficial da presidente, Padilha disse que a frase de Dilma é positiva.

"Acho ótimo isso que a presidente Dilma falou porque tenho defendido que quanto mais candidaturas melhor para o primeiro turno de São Paulo. São Paulo está há 20 anos sendo governado pelo mesmo partido", afirmou.

Nesta quarta-feira, em Ribeirão Preto (SP), Skaf - que se licenciará sexta-feira da presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e de outras entidades coligadas para se dedicar à futura campanha - elogiou a decisão do governo federal de tornar permanente a desoneração da folha de salários para setores da indústria, comércio e serviços.

No jantar com a cúpula peemedebista, Dilma se dirigiu ao governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, com ironias.

Parte do diretório do PMDB-RJ ameaça formar uma aliança intitulada de "Aezão", que significaria abrir palanque para o presidenciável tucano Aécio Neves no Estado.

Ela chamou Pezão de "falso humilde" e disse que "tem extrema consciência" do que foi feito pelo Rio durante seu governo e do presidente Lula. "Nós construímos um novo Rio."

Dilma, porém, elogiou cada um dos aliados que estavam presentes, entre eles o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que já foi considerado persona non grata no Planalto.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEleiçõesEleições 2014MDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Polícia do Rio diz ter impedido ataque a bomba em megashow de Lady Gaga neste sábado

Lula embarca essa semana para viagens à Rússia e à China

Dois são presos por planejarem um ataque com bomba caseira no show de Lady Gaga no Rio

Polícia desarticula grupo que usava rede social para planejar ataques em show de Lady Gaga, no Rio