Brasil

Situação volta a ficar tensa na região central de São Paulo

Comando da PM afirmou não saber a motivação do reinício dos conflitos e nem se os responsáveis são os mesmos que agiram anteriormente


	 Equipes da Tropa de Choque já se retiraram do local e não foram acionadas para retornar
 (Reuters)

Equipes da Tropa de Choque já se retiraram do local e não foram acionadas para retornar (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 17h20.

São Paulo - Depois de uma situação normalizada e a reintegração de posse já próxima de seu final, recomeçou a confusão na avenida São João, onde, desde o início da manhã, a Polícia Militar acompanha a retirada de moradores sem-teto que ocupavam o prédio vazio de um antigo hotel. No momento, os integrantes de movimentos por moradia retiravam seus pertences do prédio, com a ajuda de caminhões cedidos pelo proprietário do imóvel.

O comando da PM afirmou não saber a motivação do reinício dos conflitos e nem se os responsáveis são os mesmos que agiram anteriormente. Durante horas, grupos organizaram confusões e saques em lojas nas proximidades do prédio desocupado. Um ônibus biarticulado e uma cabine de fiscais da SPTrans foram incendiados. Outras duas cabines e telefones públicos foram usados como barricadas. A todo momento o grupo organizava um tumulto em algum ponto do centro.

De acordo com o comandante da Tropa de Choque, coronel Nivaldo César Restivo, suas equipes já se retiraram do local e não foram acionadas para retornar. Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Militar informou que o efetivo encaminhado para o local já estava deixando a área quando a confusão recomeçou.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisMST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem TerraPolícia MilitarSão Paulo capital

Mais de Brasil

Em depoimento ao STF, Cid diz que Bolsonaro 'sempre buscou fraude nas urnas'

Ao STF, Cid diz que Zambelli e Delgatti debateram fraudes nas urnas com Bolsonaro antes da eleição

Cid diz ao STF que recebeu 'dinheiro' de Braga Netto em plano para monitorar Moraes

Greve de caminhoneiros em Minas Gerais ameaça abastecimento de combustível