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Sindicatos reivindicam liberação de bombeiros no Rio

Os representantes de associações decidiram que só apresentarão uma nova proposta de reajuste salarial quando o pedido for atendido

O objetivo dos sindicatos é o de anistiar os militares presos com base em uma lei federal  (Shad Gross/stock.XCHNG)

O objetivo dos sindicatos é o de anistiar os militares presos com base em uma lei federal (Shad Gross/stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 15h52.

Rio de Janeiro - Os representantes de associações e sindicatos da área de segurança pública decidiram no início da tarde de hoje (8), no Rio de Janeiro, que só vão apresentar uma nova proposta de reajuste salarial quando os 439 bombeiros presos no último sábado (4) forem libertados.

Segundo Vanderlei Ribeiro, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio de Janeiro, todas as entidades que estiveram reunidas pela manhã na sede da instituição no centro da cidade apóiam a decisão, inclusive os policiais que também já sinalizam a adesão às manifestações por melhorias salariais.

“Nós não vamos apresentar nenhuma reivindicação enquanto nossos companheiros estiverem presos. Temos uma audiência agora com o comandante-geral [do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões]. Vamos tentar ir junto com ele ao governador para tentar uma saída para esse caso tão delicado que estamos vivendo”, explicou o dirigente.

O grupo vai apresentar novamente a proposta que foi defendida na reunião de ontem com o comandante-geral da corporação e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Paulo Melo. A estratégia é anistiar os militares presos com base em uma lei federal que já foi usada em casos semelhantes em outros estados. O coronel Simões alertou que a decisão de soltura deve ficar nas mãos da Justiça.

Ontem, a Defensoria Pública do estado do Rio de Janeiro apresentou à Auditoria de Justiça Militar pedido de relaxamento de prisão dos militares. Segundo a assessoria de comunicação do órgão, a expectativa é que o judiciário se pronuncie em três ou cinco dias. O prazo foi um dos itens que os defensores foram explicar aos familiares dos militares que estavam em frente à Alerj, na manhã de hoje, junto com os outros manifestantes.

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