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Sindicalistas e movimentos sociais fazem ato pró-Lula em Salvador

Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas afirmou que cerca de 300 pessoas ocuparam a Estrada do Coco

Lula: que manifestantes defendem o ex-presidente são sindicalistas e pessoas ligadas a movimentos sociais (Ricardo Moraes/Reuters)

Lula: que manifestantes defendem o ex-presidente são sindicalistas e pessoas ligadas a movimentos sociais (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 11h34.

Salvador - Manifestações em defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva tiveram início nesta madrugada de quarta-feira, 24, em Salvador.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (Asprolf), que foi responsável pela organização do ato, cerca de 300 pessoas ocuparam os dois sentidos da Estrada do Coco.

De acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) a manifestação, que teve início por volta das 5 horas da manhã, dificultou o acesso de veículos ao aeroporto de Salvador, sendo que objetos utilizados na obra do metrô, que fica próxima,foram jogados na pista.

O tráfego ainda é lento no sentido da capital baiana, mas os carros já começaram a passar. O grupo segue caminhada em direção à Câmara Municipal de Lauro de Freitas, que fica no Centro da cidade. De lá eles vão acompanhar ao vivo o julgamento de Lula.

Os manifestantes são sindicalistas e pessoas ligadas a movimentos sociais. De acordo com a assessoria da Asprolf, "atos como esse são importantes para garantir a participação de Lula nas eleições 2018".

Ainda nesta quarta, conforme a CUT, estão previstos outras manifestações em Salvador, por volta das 10 horas. Os locais ainda não foram divulgados.

O recurso apresentado pela defesa de Lula contra a condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro começou por volta das 8h40, no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. O ex-presidente foi condenado a nove anos e seis meses de prisão no caso do tríplex do Guarujá.

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