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Sindicalistas chegam para ato em apoio a Lula em SP

O ato foi chamado pela CUT e deve ter participação de integrantes de outras centrais, como a CTB e a Força Sindical


	Manifestantes: o ato foi chamado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e deve ter participação de integrantes de outras centrais, como a CTB e a Força Sindical - que é rachada entre sindicalistas pró e contra o governo
 (Divulgação / CUT)

Manifestantes: o ato foi chamado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e deve ter participação de integrantes de outras centrais, como a CTB e a Força Sindical - que é rachada entre sindicalistas pró e contra o governo (Divulgação / CUT)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 15h43.

São Paulo - Sindicalistas e simpatizantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começam a se reunir por volta das 15h desta quarta-feira, 23, para um ato em apoio ao petista, na Casa de Portugal, em São Paulo.

O ato foi chamado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e deve ter participação de integrantes de outras centrais, como a CTB e a Força Sindical - que é rachada entre sindicalistas pró e contra o governo.

Paulinho da Força, presidente da Força e aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), milita pelo impeachment, enquanto líderes como Juruna e Miguel Torres defendem o mandato de Dilma.

Há previsão de que Lula participe do evento desta tarde na capital. A imprensa poderá acompanhar apenas à distância, em área isolada determinada pela organização.

Já esta na Casa de Portugal o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. Ele defendeu que Lula não foi nomeado ministro para se proteger de investigações, mas para fazer o "diálogo social" e ajudar a tirar o País da crise.

"O presidente Lula tem dado mostras de que quer ajudar, procurando lideranças políticas", disse.

Freitas voltou a afirmar que o processo de impeachment é uma tentativa de golpe contra a democracia brasileira. "Não é igual ao golpe de 1964 com militares na rua, mas um golpe jurídico e midiático", afirmou.

"De um lado, a favor do golpe, estão Fiesp, CNI, a mídia, ou seja, os patrões. Do outro lado, pela democracia, estão os sindicatos, movimentos sociais e parte da Igreja Católica."

Na porta do local foram colocadas faixas vermelhas com os dizeres "Não vai ter golpe".

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