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Simone Tebet minimiza crise econômica e fala em 'bagunça' nas contas públicas

Para ela, a solução para o atual cenário econômico brasileiro é a eleição de uma candidatura de centro.

Simone Tebet: a candidata também criticou o orçamento secreto (Walmir Barreto/Agência Senado)

Simone Tebet: a candidata também criticou o orçamento secreto (Walmir Barreto/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de setembro de 2022 às 15h23.

A candidata à presidência da República Simone Tebet (MDB) afirmou, em sabatina promovida pelo Estadão em parceria com a em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), nesta segunda-feira, 19, que o governo não passa por uma grande crise econômica e fiscal.

Mas, segundo ela, há uma "bagunça" e um "total desconhecimento" das contas públicas. Para Tebet, a solução para o atual cenário econômico brasileiro é a eleição de uma candidatura de centro.

Para ela, há um "descontrole da máquina pública" que faz com que o País fique em uma situação de desvalorização do câmbio. "O dólar sobe, tudo no Brasil é precificado em dólar, você vê uma inflação que corrói o salário do brasileiro", disse. "Temos que focar na macroeconomia brasileira", continuou. Para ela, um candidato de centro conseguiria lidar com o problema, "com moderação, equilíbrio e diálogo".

A candidata também criticou o orçamento secreto, revelado pelo Estadão, que mostrou que o governo Jair Bolsonaro (PL) usa as chamadas emendas de relator-geral para conquistar o apoio de políticos do chamado Centrão no Congresso Nacional. "Vai ser considerado um dos maiores escândalos de corrupção de todo o Brasil", disse.

"São R$19 bilhões que nós não sabemos para onde está indo ou se está indo, ou se é uma nota fria emitida pelo órgão público para pagar 100% do dinheiro para ser embolsado por autoridades, por parlamentares", criticou, afirmando que um eventual governo, daria "total transparência" às contas públicas.

A candidata voltou a declarar que, em um eventual governo, vai dedicar os seus primeiros seis meses de mandato à aprovação da Reforma Tributária e da Reforma Administrativa.

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