Candidata à Presidência cumpre agenda em Pernambuco (Rodrigues/Agência Senado)
Agência Brasil
Publicado em 14 de setembro de 2022 às 18h19.
Última atualização em 14 de setembro de 2022 às 19h07.
A candidata do MDB à presidência da República, Simone Tebet, defendeu na manhã desta quarta-feira, 14, em visita ao Porto Digital, no Recife, um governo “parceiro da iniciativa privada”. Para a candidata a responsabilidade do estado brasileiro deve ser com serviços essenciais à população brasileira como saúde, segurança pública e algumas obras específicas de infraestrutura.
“O resto é parceria público-privada, é concessão, é PPI [Programa de Parceira de Investimentos], é PPP [parceira público-privada], é buscarmos nas organizações sociais aquilo que nós não temos”, defendeu.
Tebet acrescentou que, se eleita, vai investir no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e nenhuma verba da pasta será cortada.
“Imagine a tecnologia a serviço na irrigação do Nordeste, do agreste, do sertão do nordeste brasileiro. Imagina essa tecnologia à disposição em um prontuário único. Não é um prontuário único em Caruaru só. É um prontuário único onde eu, que estou lá de Mato Grosso do Sul, se sair de lá vir para o Recife e ficar doente e precisar de um sistema SUS eu chego aqui, eu tenho a minha ficha”, explicou acrescentando a importância do uso da telemedicina nos rincões mais distantes do país.
Ao falar de educação, ela apontou a falta de qualificação como um grande problema no país. Simone Tebet admitiu a necessidade de rever o ensino universitário e avaliar se os cursos oferecidos atendem a necessidade do mercado, de modo que o jovem formado tenha emprego.
A candidata ressaltou a importância da valorização dos professores. “Nós temos que assumir o compromisso da União com os municípios e com os estados. Acabar com as 2 mil creches inacabadas no Brasil, são 14 mil obras paradas em todo o Brasil”, lembrou.
Simone Tebet também comentou o ensino médio no Brasil que, segundo ela, é o grande problema na área de educação. “No Brasil 37% por cento dos nossos jovens trabalham, 37% dos jovens não têm razão, nem prazer de estar num banco de uma escola”, destacou.
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