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Shoppings só poderão abrir por 4 horas no estado de São Paulo

Abertura dos centros comerciais, que só será permitida em cidades que estão na chamada "fase laranja", não incluirá praças de alimentação

Cidade de São Paulo: capital está na fase 2 da flexibilização do isolamento social (Eduardo Frazão/Exame)

Cidade de São Paulo: capital está na fase 2 da flexibilização do isolamento social (Eduardo Frazão/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2020 às 14h42.

Última atualização em 29 de maio de 2020 às 15h16.

Shoppings centers e o comércio de rua nas cidades de São Paulo que foram autorizadas a retomar atividades econômicas terão de respeitar restrições ao número de frequentadores e limites de horário de funcionamento, segundo detalhes divulgados nesta sexta-feira, 29, pela gestão João Doria (PSDB).

Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, os shoppings e o comércio nas cidades da fase 2, laranja (como é o caso da capital paulista), só poderão operar atendendo 20% da capacidade, com um horário de abertura de quatro horas por dia.

No caso dos shoppings, as praças de alimentação devem ficar fechadas. Nas cidades que estão na fase 3, amarela, o horário será de seis horas e a capacidade, de 40%.

"Ainda estamos em um momento de tomar muito cuidado, sair somente se for estritamente necessário", disse a secretária."Não estamos saindo a passeio. Temos de ter muita responsabilidade neste momento para que os resultados sejam alcançados."

O Estado tem cinco fases de quarentena, vermelho, laranja, amarelo verde e azul, sendo a primeira a restrição total e última a liberação.

Há uma série de protocolos em cada etapa. Na capital, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou que a cidade ainda vai assinar protocolos reabertura, com associações representantes dos setores que poderão voltar a funcionar, antes de reabrir.

A partir de segunda-feira, dia 1º, a fiscalização ao comércio será reforçada. Lojas e shopping só poderão abrir após assinar os protocolos de higiene.

"Não vamos dar prazo, para não ficar refém desse prazo. Assim que a Vigilância Sanitária permitir, reabre", disse Covas. "Apesar da autorização dada pelo governo do Estado, no dia 1º começa a análise dos protocolos. E vamos com fiscalização mais intensificada para a rua na segunda-feira", comentou Covas, quando questionado sobre comércios que podem vir a reabrir antes da autorização municipal.

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